domingo, 30 de setembro de 2007

A biografia de snoop dogg


NOVA YORK (Billboard) - O hip-hop tem muitas caras, fala diferentes línguas e deu muitas voltas em estilo e conteúdo desde seus primórdios há mais de 30 anos. E apenas algumas poucas figuras duraram a ponto de se tornarem veteranos do gênero.
Um artista que incorpora a longevidade do hip-hop e que se reinventou, permanecendo atual e segurando a onda veloz das transformações do tempo, foi Snoop Dogg.
Nascido Calvin Broadus em Long Beach, Estado da Califórnia, Snoop Dogg entrou no mundo do rap como um orgulhoso representante da Costa Oeste dos Estados Unidos. Em 1992, quando ele surgiu, a Costa Oeste era conhecida por rappers como Eazy E, Dr. Dre, Ice Cube e Ice T, artistas inteligentes e da linha "hardcore" do rap, que pintavam um retrato realista e perturbador da vida.
Snoop Dogg começou a carreira como membro do grupo 213, que também incluía Warren G a Nate Dogg -- todos eles mais conhecidos pelas suas carreiras solo do que pelo grupo.
Os fãs de hip-hop ouviram o estilo malandro de Snoop Dogg pela primeira vez com o filme de Dr. Dre "Deep Cover". Depois, ele apareceu no disco clássico de Dre "The Chronic", em que interpreta o sucesso "Nuthin But a G Thang", uma das muitas colaborações que reuniu os dois rappers ao longo dos anos.
SUCESSO IMEDIATO
Seu primeiro lançamento, "Doggy Style" (1993), foi muito aguardado. As cifram impressionam: foi o primeiro disco de estréia de um artista que chegou ao número 1 da parada em geral da Billboard e recebeu encomendas antecipadas de 1,5 milhão de unidades.
Snoop Dogg atraía um público amplo com seu som contagiante, graças em parte à sua colaboração em sucessos de Dre como "Murder Was the Case", "What's My Name", "Gin Juice" e "Doggy Dogg World". Mas uma boa parte do fenômeno Snoop Dogg veio dele mesmo e de sua vida, além da música em si.
Sempre ligado a polêmicas e ao seu passado criminoso, Snoop Dogg incorpora a filosofia do rap de "cair na real". Para ele, as letras de "gansgta" (estilo de rap que fala de gangues e criminalidade) não são um golpe fabricado para vender discos -- são o produto de uma vida dramática.
Snoop Dogg foi preso por posse de drogas depois de terminar o colegial e ficou anos entrando e saindo da prisão. Ele foi membro da notória gangue Crips e em 1993 foi acusado de envolvimento em um assassinato. Em 1995, ele foi julgado pelo homicídio de um membro de uma gangue rival e absolvido.
O sucesso do rapper foi cercado de mais controvérsia por causa de seu modo de falar sobre as mulheres e da glorificação da vida das ruas. Mas os críticos não afetaram as vendas -- "Doggy Style" vendeu mais de 7 milhões de unidades em todo o mundo e "Tha Doggfather" estreou no número 1 da Billboard.
DO SURFE ÀS RUAS
A popularidade de Snoop Dogg continuou a explodir. Nos anos seguintes, ele continuou a fazer experimentações musicais e profissionais.
Ele saiu da gravadora de Dr. Dre e fechou contrato com a No Limit Records, de Master P, onde gravou "The Game Is to Be Sold, Not to Be Told" (1998), "No Limit Top Dogg" (1999) e "Tha Last Meal" (2002). O rapper passou para a Priority/Capitol e lançou "Paid Tha Cost to Be Da Bo$$" (2002) e agora está na MCA.
Snoop Dogg está agora estendendo suas atividades para outras áreas. Além de atuar em filmes como "Dia de Treinamento" (com Denzel Washington), "Bones - O Anjo das Trevas" e "The Wash" (com Dr. Dre), ele fundou seu próprio selo, Doggystyle Records, distribuído pela MCA, e uma grife de roupas, a Snoop Dogg Clothing.
Frank Cooper, presidente da Doggystyle, diz que o selo contribui com sua energia criativa cobrindo um nicho do mercado de rap, hip-hop e rhythm and blues.
Descrevendo Snoop Dogg como um homem de negócios sagaz e com muita visão, Cooper diz que o rapper segue seu instinto e geralmente toma a decisão correta. "Ter visão é ter confiança para depender da intuição", diz Cooper.
Os projetos da Doggystyle incluem uma reunião do 213 e discos de Soopafly, LaToiya Williams e Delano.
De acordo com Cooper, a missão da Doggystyle é estender sua marca para outras áreas, atingindo ouvintes "desde as ruas até as turmas de skatistas e surfista".
Como empresário, Snoop mantém a versatilidade que o caracteriza como músico. "Ele faz malabarismo com muitas bolas diferentes", diz Cooper. "Música, cinema, negócios."

Autobiografia de 50 Cent conta história do rapper ex-traficante


NOVA YORK (Reuters) - A autobiografia do rapper 50 Cent constitui uma versão moderna da concretização do "sonho americano": começar a vida vendendo crack, fugir dessa vida por meio da música hip hop e, depois de alcançar a fama, ganhar dinheiro com anúncios de tênis.Seu livro "From Pieces to Weight" chegou às livrarias na terça-feira, e os fãs fizeram filas numa loja de música de Nova York para comprar cópias autografadas do livro do músico de 30 anos, cujo primeiro álbum, "Get Rich or Die Tryin"', de 2003, já vendeu mais de 12 milhões de cópias.O império comercial de 50 Cent inclui um selo musical, água vitaminada, grifes de roupas, um videogame e uma organização sem fins lucrativos chamada G-Unity que tem por objetivo melhorar as perspectivas de vida dos jovens em bairros como aquele no qual ele próprio cresceu, Southside Jamaica, no distrito de Queens, em Nova York."Depois de ter levado nove tiros à queima-roupa e não morrer, comecei a pensar que eu deveria ter um objetivo na vida", escreve 50 Cent, descrevendo um confronto com traficantes em Queens, em 2000, depois do qual passou 13 dias no hospital.Filho de uma traficante de drogas que foi assassinada quando ele tinha 8 anos, o garoto conhecido como Boo-Boo já vendia drogas aos 11 anos e comprou sua primeira arma aos 16. Ele a usou poucos meses depois, dando um tiro na perna de um adolescente quando foi cercado por um bando de rapazes que tentavam assaltá-lo.Embora descreva uma infância passada numa família em que seus amigos e familiares bebiam e consumiam drogas, 50 Cent, cujo nome de batismo é Curtis Jackson, não procura justificar o fato de ter sido traficante. Ele diz que viu que poderia ganhar dinheiro em menos tempo nas ruas do que se continuasse na escola ou trabalhasse em troco de um salário mínimo."Traficar não parecia ser uma das opções possíveis -- me parecia a única opção", ele escreve.Ele passou dois anos num programa de reabilitação de drogas exigido pelo tribunal, durante o qual admite ter enganado os profissionais do programa para que pensassem que estava dando ouvidos a seus conselhos. No primeiro dia em que ficou livre, já voltou a vender drogas. "SOU ABENÇOADO"As pessoas que ele descreve formam um retrato triste do mundo da criminalidade nova-iorquina. É o caso dos pistoleiros "Grits" e "Butter", que abateram um rapaz que devia dinheiro a 50 Cent, depois de ouvir o atual rapper se queixar."Se eu soubesse que eles estavam ali, eu teria dito 'caras, estou irritado neste momento, mas não estou querendo que vocês dêem um tiro em Phil'. Mas eu não sabia que eles estavam ali, então não disse nada, e naquela noite Phil foi morto com um tiro à queima-roupa no peito", escreve 50 Cent.No livro, o rapper conta que o nome 50 Cent foi inspirado em "um garoto que fazia assaltos no Brooklyn", descreve como entrou numa disputa prolongada com o rapper Ja Rule e como quase perdeu seu primeiro encontro marcado com os superastros do hip hop Eminem e Dr. Dre, em Los Angeles, porque os seguranças do aeroporto o barraram quando descobriram que ele estava usando colete à prova de balas."Sou verdadeiramente abençoado", ele conclui. "Poder ajudar pessoas do meu bairro é apenas um dos lados bons de ter um monte de dinheiro."50 Cent diz que não se vê como exemplo a ser seguido, mas afirma: "Sou uma prova de que é possível dar certo."A MTV Books está anunciando seu livro como a história de uma luta pela sobrevivência e para "ver de perto a riqueza do sonho americano".Uma coisa é certa: a história vem inspirando os fãs que fizeram fila para ver de perto seu ídolo, que esta semana está se apresentando ao lado de Eminem em Nova York."Ele fala a verdade, fala do que precisou passar quando cresceu em seu bairro pobre", disse Richard Ritz, 14 anos, do bairro do Brooklyn. "Eu também quero ficar rico e talvez precise morrer tentando

sábado, 29 de setembro de 2007

O HIP HOP DE HOJE


O hip hop de hoje é baseado no GANGSTA RAP que é um estilo de musica que fala da violencia em que os
rappers de hoje vivem e narram.
Para falar um pouco sobre esse estilo olhe bem na foto inicial desta postagem é so grupo G-UNIT formado
e comandado pelos amigos de 50 CENT(Curtis james jakson)que ja foi vingado por vários rappers,prova disso
ele já levou nove tiros.